quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Provérbio 13:12

" Um sonho que demora a se tornar realidade acaba enchendo o coração de tristeza, mas o desejo realizado é a árvore da vida"

 De fato quando demoramos para conseguir aquilo que tanto queremos, acontece a frustração, a tristeza, a sensação de incapacidade e até vergonha algumas vezes. Parece que Deus se esqueceu de nós, e parece também uma “punição”.
    Porém creio que não é bem assim, pois Deus sabe de tudo e age no momento certo, porque como Pai, Ele quer nos ver felizes e a sua vontade é: boa perfeita e agradável (Rom. 12.2). O tempo de Deus é diferente do nosso. A nossa visão é limitada. Deus ver além, e Ele sabe o porque de tudo, e sempre existe um porque pra tudo.  Não podemos desistir, temos que se esforçar até conseguir, afinal a nossa benção vem no tempo certo, temos que ser pacientes. Deus está no controle de tudo. Salmos 37:5 – Deixe nas mãos do Senhor tudo o que você for fazer. Confie Nele de todo o coração, e ele fará o que for necessário (bíblia viva)
    Outra coisa que é bom lembrar é que quando estamos vivendo uma vida correta diante de Deus e fazendo a Sua vontade... pode ter a certeza que nos concederão que tanto sonhamos, porque isso é uma promessa!!! Salmos 37:4 – Faça do Senhor a sua grande alegria, e Ele dará a você os desejos do seu coração (bíblia viva). Amém.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Credor Incompassivo - Párabolas de Jesus


 “Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos; e, tendo começado a tomá-las, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; mas não tendo ele com que pagar, ordenou seu senhor que fossem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos, e tudo o que tinha, e que se pagasse a dívida.
Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, tem paciência comigo, que tudo te pagarei. O senhor daquele servo, pois, movido de compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo: Paga o que me deves. Então o seu companheiro, caindo-lhe aos pés, rogava-lhe, dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei. Ele, porém, não quis; antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecera, contristaram-se grandemente, e foram revelar tudo isso ao seu senhor. Então o seu senhor, chamando-o á sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, assim como eu tive compaixão de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão.”
(Mateus 18:22 a 35)
 Esta parábola deixa bem claro que o perdão deve ser incondicional, sendo a ausência deste, um obstáculo ao nosso crescimento espiritual, a nossa libertação deste mundo de provas e expiações. Jesus ressalta em várias ocasiões que é fundamental nos desprendermos de tudo o que nos prenda aos valores materiais. Quando se perdoa, desvincula-se da dívida, liberta-se da “cobrança”.
O primeiro ponto a ser ressaltado é a dimensão da dívida nos dois casos. O Senhor, que é Deus, perdoa dez mil talentos (muito dinheiro), enquanto o servo, que é a humanidade, foi incapaz de perdoar 100 denários (pouco dinheiro). É importante ainda destacar que, na parábola, Jesus nos chama, humanidade endividada, de companheiros de servidão, para nos lembrar de que estamos todos juntos neste “barco”.
Fica patente, também, a grande contradição: queremos perdão para nossos grandes pecados, mas nunca estamos dispostos a perdoar sequer as pequenas ofensas. Na verdade, nós sempre devemos à Vida mais que a Vida nos deve.
A expressão lançá-lo na prisão até que pagasse o que devia, mostra a incoerência daqueles que não perdoam. Como esperar que alguém consiga acumular bens para pagar suas dívidas, se é mantido preso? Assim fazemos quando não perdoamos. A vingança nos cega, e não consegue preencher o vazio que nos aflige. Ela não sacia. Além disso, é importante lembrarmos que nós nos tornamos, mesmo inconscientemente, verdugos uns dos outros.
A recusa em perdoar pode estar associada a diversos fatores. Os principais estão, certamente, associados ao egoísmo (queremos tudo para nós e não aceitamos quaisquer barreiras no nosso caminho) e ao orgulho (nos consideramos superiores aos outros). Como sempre, nós criamos problemas para nós mesmos. Jesus simplificava as coisas nos alertando para que fizéssemos aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem conosco.
A expressão até que pagasse toda a sua dívida, refere-se ao fato de que não existem dívidas eternas, sempre há um limite.
A questão do perdão nos remete, realmente, a profundas reflexões. Ela é tão importante que Jesus, em Sua prece O Pai Nosso, já dizia: “...Perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores...”
E como estamos nós? Perdoando?