sexta-feira, 29 de julho de 2011

SÉRIE: AS PARÁBOLAS DE JESUS


        Parábola é uma figura de linguagem em que uma verdade moral ou espiritual é ilustrada por uma analogia derivada de experiências cotidianas. Considerada também uma narrativa, imaginada ou verdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais particularidades, exigindo menor esforço mental para se compreender. A parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, que se limita ao que é humano e possível.
 
        O emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. Os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas reuniões. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4.34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se á vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimen­tar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21.45; Lc 20.19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual.
Estas são as parábolas proferidas por Jesus:
01 - O Semeador
Mateus 13.3-8
02 - O Joio
Mateus 13.24-30

03 - O Grão de Mostarda

Mateus 13.31,32

04 - O Fermento
Mateus 13.33

05 - O Tesouro Escondido
Mateus 13.44

06 - A Pérola
Mateus 13.45,46

07 - A Rede
Mateus 13.47-50

08 - A Ovelha Perdida
Mateus 18.12-14

09 - O Credor Incompassivo
Mateus 18.23-35

10 - Os Trabalhadores da Vinha
Mateus 20.1-16

11 - Os Dois Filhos
Mateus 21.28-32

12 - Os Lavradores Maus
Mateus 21.33-46

13 - As Bodas
Mateus 22.1-14

14 - As Dez Virgens
Mateus 25.1-13

15 - Os Talentos
Mateus 25.14-30

16 - A Semente
Marcos 4.26-29

17 - Os Dois Devedores
Lucas 7.41-43

18 - O Bom Samaritano
Lucas 10.25-37

19 - O Amigo Importuno
Lucas 11.5-8

20 - O Rico Louco
Lucas 12.16-21

21 - A Figueira Estéril
Lucas 13.6-9

22 - A Grande Ceia
Lucas 14.16-24

23 - A Drácma Perdida
Lucas 15.8-10

24 - O Filho Pródigo
Lucas 15.11-32

25 - O Administrador Infiel
Lucas 16.1-9

26 - O Rico e Lázaro
Lucas 16.19-31

27 - Os Servos Inúteis
Lucas 17.7-10

28 - O Juiz Iníquo
Lucas 18.1-8

29 - O Fariseu e o Publicano
Lucas 18.9-14

30 - As Dez Minas
Lucas 19. 12-27
  

terça-feira, 19 de julho de 2011

Mateus 22:1-14 - A parábola das bodas



A parábola das bodas mostrou a atitude dos religiosos da época de Jesus. Foram convidados à festa, mas desprezaram o rei e não foram. Alguns até maltrataram os servos do rei.

O rei mandou convidar pessoas mais humildes, representando os publicanos e pecadores. Estas pessoas aceitaram o convite.

Mesmo assim, o rei encontrou uma pessoa na festa usando trajes inadequadas. Quando o homem não tinha como se defender, o rei mandou que ele fosse castigado.

Esta parábola oferece várias lições importantes. Duas merecem destaque especial:

1) Aos religiosos, Jesus ensinou que aquele que despreza o convite do rei será deixado fora do reino dele

2) Aos mais humildes, Jesus mostrou a importância de entrar e ficar no reino nos termos que agradam ao rei.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

FÉ como um grão de mostarda


"Respondeu-lhe o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá" (Lc 17.6).
"Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível" (Mt 17.20).
Que pensamentos e emoções invadem o nosso coração quando lemos essas afirmações do Senhor Jesus? Estamos de fato firmemente convictos de que isso se cumprirá literalmente com uma ordem nossa, fazendo uma amoreira ou um monte se transplantarem de um lugar a outro? Ou reagimos justamente ao contrário, simplesmente rejeitando essas afirmações e dizendo que isso não é possível?
Infelizmente, são justamente essas afirmações de Jesus que criam em muitos crentes uma sensação de fraqueza interior, pois quase automaticamente vem o pensamento: "isso não é possível!" Pelas leis da natureza, infelizmente, é o que acontece com essas passagens das Escrituras; em princípio, sempre despertam dúvida e incredulidade, levando-nos à humilhante constatação de que não entendemos direito o que a Palavra quer nos dizer.
Por isso empenhemo-nos para entender qual é, afinal, o sentido espiritual mais profundo das palavras de Jesus especialmente em Mateus 17.20.
Em primeiro lugar, quero dizer que em nosso texto: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível", não se trata de uma grande fé, mas de uma grande façanha, de um ato grandioso! Essa afirmação é totalmente contrária à interpretação tradicional que sempre fala de uma fé tão grande que muda um monte de lugar. Mas repito: aqui prioritariamente não se trata de uma grande fé, mas de uma grande ação pela fé!
Afinal, que fé é esta, que pode ter um efeito tão impressionante como o deslocamento de um monte? Será que é uma fé imensa, sistemática, objetiva, planejada, convincente, que não vê empecilhos, e que de maneira soberana supera tudo o que atravessa o seu caminho? Uma fé que move montanhas evidentemente poderia ter tais características. Mas o Senhor Jesus não fala de uma fé desse tipo. Então, que fé é esta, que tem – como Jesus expressa figuradamente – a condição de transferir montes? A esta fé capaz de fazer grandes façanhas, o Senhor Jesus chama de:
Fé como um grão de mostarda